segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Workshop: Bem Querer: Com o fotógrafo João Roberto Ripper

BEM QUERER

Bem querer é uma oficina de fotografia que tem como proposta discutir a fotografia como informação e a importância do papel do fotógrafo ao contar histórias, ou seja, a possibilidade de apresentar visões diferentes de uma determinada situação, em contraste com a apresentação de “história única”, geralmente contada sobre pessoas, comunidades, grupos, movimentos, povos.
Muitas vezes, fotografias mostram histórias calcadas na ausência de fazeres positivos e na presença exacerbada de elementos apelativos, como a violência. A oficina pretende mostrar que é possível quebrar estereótipos advindos de histórias monotemáticas e usar a beleza dos fazeres como ferramenta para isso. A intenção é exercitar um olhar mais doce na fotografia e transformar o trabalho do fotógrafo num caminho de bem querer entre quem é fotografado e quem vê a fotografia.
Em termos práticos, a oficina se destina a fotógrafos e não fotógrafos e está estruturada para quatro dias.

Após depósito, enviar comprovante para: coordenacao@festivaldefotografia.com

PROGRAMA

Bloco 1
    
·      A comunicação como um Direito Humano fundamental; a fotografia documental humanista; experiências com fotógrafos populares e a fotografia compartilhada; o exercício do olhar para si e para o outro; o autorretrato e a foto de quem se ama; a fotografia como bem querer e a importância do belo como contraponto à informação única.
·        Conversa com autor: discussão de conteúdo, composição, técnica e retorno do trabalho aos fotografados – o conceito de ‘fotografia compartilhada’.
·       Apresentação do vídeo ‘O Perigo da História Única’, palestra da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie para o TED.
·    Abordagem sobre as origens do fotojornalismo: as fotos “limpas” de Roger Fenton da Guerra da Criméia (1855) escondem os conflitos e introduzem a censura na reportagem fotográfica. As fotos de Mathew Brady mostram os horrores da Guerra de Secessão (1865).
·        A fotografia documental da Farm Security Administration: Roy Striker, Walker Evans e Dorothea Lange. Um passeio pela obra de fotógrafos estrangeiros – como Henri Cartier-Bresson , Eugene Smith, Lewis Hine, Josef Koudelka e Don McCullin – e fotógrafos brasileiros – como Sebastião Salgado, Tiago Santana, Luís Abreu, Tadeu Vilani, Marcelo Buainain.

Blocos 2 e 3

·        Exercícios de contato entre os participantes e de documentação prática da pessoa que se conheceu na oficina.
·      Tarefas para os alunos: orientações sobre exercícios fotográficos que deverão ser trazidos para avaliação na oficina.
·        Avaliação das fotografias externas feitas pelos participantes: autorretratos e imagens de quem se ama.
·        Abordagem sobre a fotografia compartilhada, onde o fotografado participa da edição.
·        Edições individuais das fotografias dos alunos e uma edição coletiva.

O QUE TRAZER
Câmera fotográfica

INFORMAÇÕES:
Data: 11 a 14 de novembro
Disponibilidade: 20 vagas
Horário:  das 08:00h às 12:00h
Investimento: R$ 200,00


7 comentários:

  1. A fotografia sempre foi um desejo meio proibido pelo fato de eu não ter condições para comprar um maquina e pagar um curso e, mais tarde por um "medo" de não dar conta. Tive um amigo fotográfico na juventude, por quem eu tinha uma gr admiração.Optei pela psicóloga e foi a Psicologia Social que sempre embasou a minha formação e atuação. Conheci Sebastião Salgado, vi suas mostras, mas foi em 2014 que um fotografo mineiro, Dimas Guedes, me encantou! Sua sensibilidade, retratada nas suas fotos, tocou em algum "ponto" na minha existência de uma maneira que eu jamais havia sentido. Há uns dias inciei num curso de fotografia. Matriculei-me num curso para iniciantes aqui em Bhte recentemente. Comprei uma Canon 7D mas ainda estou tentando, com muita dificuldade, compreender os aplicativos da maquina e os primeiros passos da fotografia. Quero fotografar pessoas! O que me inspira a "buscar"a fotografia, é o mesmo que me inspirou na psicologia, isto é, uma vontade enorme de encontrar um meio o de mostrar a minha indignação frente à desigualdade social e exclusão das pessoas. Já dei uma pesquisada no trabalho de Bresson, de Sebastião Salgado para encontrar um ponto de apoio para os meus pensamentos. Hoje me deparei com o nome de João Roberto Ripper e me vi identificada como sua forma de "pensar e fazer fotografia. É essa identificação que me "deu um lugar"e me move para sair de BH e participar desse workshop. PS. JOÃO, HOJE EU TENTEI FAZER A MINHA INSCRIÇÃO PARA PARTICIPAR DESSE WORKSHOP MAS NÃO FOI ACEITA. VC PODERIA ME DIZER SE AS MESMAS JÁ FORAM ENCERRADAS?

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    1. Cara Eunice,
      As inscrições ainda estão abertas para o WS Bem Querer, com João Roberto Rippper.
      Segue abaixo o link do formulário de inscrição. Este mesmo link, encontra-se no topo desta mesma página.
      https://docs.google.com/forms/d/1tujt95zr3CM2UDj1fUnqoFqB_b4jRkegqF6s9Vi1ajg/viewform?c=0&w=1
      Abração,

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. A fotografia sempre foi um desejo meio proibido pelo fato de eu não ter condições para comprar um maquina e pagar um curso e, mais tarde por um "medo" de não dar conta. Tive um amigo fotográfico na juventude, por quem eu tinha uma gr admiração.Optei pela psicóloga e foi a Psicologia Social que sempre embasou a minha formação e atuação. Conheci Sebastião Salgado, vi suas mostras, mas foi em 2014 que um fotografo mineiro, Dimas Guedes, me encantou! Sua sensibilidade, retratada nas suas fotos, tocou em algum "ponto" na minha existência de uma maneira que eu jamais havia sentido. Há uns dias inciei num curso de fotografia. Matriculei-me num curso para iniciantes aqui em Bhte recentemente. Comprei uma Canon 7D mas ainda estou tentando, com muita dificuldade, compreender os aplicativos da maquina e os primeiros passos da fotografia. Quero fotografar pessoas! O que me inspira a "buscar"a fotografia, é o mesmo que me inspirou na psicologia, isto é, uma vontade enorme de encontrar um meio o de mostrar a minha indignação frente à desigualdade social e exclusão das pessoas. Já dei uma pesquisada no trabalho de Bresson, de Sebastião Salgado para encontrar um ponto de apoio para os meus pensamentos. Hoje me deparei com o nome de João Roberto Ripper e me vi identificada como sua forma de "pensar e fazer fotografia. É essa identificação que me "deu um lugar"e me move para sair de BH e participar desse workshop. PS. JOÃO, HOJE EU TENTEI FAZER A MINHA INSCRIÇÃO PARA PARTICIPAR DESSE WORKSHOP MAS NÃO FOI ACEITA. VC PODERIA ME DIZER SE AS MESMAS JÁ FORAM ENCERRADAS?

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    1. Cara Eunice,
      As inscrições ainda estão abertas para o WS Bem Querer, com João Roberto Rippper.
      Segue abaixo o link do formulário de inscrição. Este mesmo link, encontra-se no topo desta mesma página.
      https://docs.google.com/forms/d/1tujt95zr3CM2UDj1fUnqoFqB_b4jRkegqF6s9Vi1ajg/viewform?c=0&w=1
      Abração,

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  4. caros, gostaria da indicação do hotel mais próximo do local do evento dentre aqueles que vcs fecharam parceria. Estou procurando aqui no site e nao estou localizando. podem ajudar?

    Outra coisa, nao recebi confirmação da inscrição em e-mail ou algo parecido. devo realizar o depósito hj. Algum procedimento precisa ser feito além da inscrição on-line (algum modo de checar se está ok) para então realizar o depósito?

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    1. Olá Poéme,
      Não recebemos nenhuma inscrição de Poéme para nenhuma atividade promovida pelo Festival. Qualquer dúvida entre em contato por: coordenacao@festivaldefotografia.com
      No site tem uma relação de hotéis parceiros. Segue Link:
      http://www.festivaldefotografia.com/participar.htm
      Próximo ao CUCA, onde serão realizadas as palestras e WS tem hotéis mais simples, porém confortáveis.
      Já fiquei várias vezes no Hotel Matriz.
      Abração,

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